Raramente lembro da última vez que encontro alguém, mas nesse caso é diferente, como sempre foi encontrar este cara.
Estava no Jabaquara, indo de bicicleta trabalhar em Pinheiros, vi ele parado no ponto de ônibus perto da casa da mãe dele. Fiz questão de parar!
Quando cheguei perto e ele me reconheceu ele já soltou “Puta susto pequeno!” e ali já foram as primeiras risadas que se seguiriam pelos próximos 10 minutos.
Ele estava indo trabalhar como voluntário num sebo pois “você sabe né pequeno, as vezes aparecem umas raridades (discos) por lá”, e dá-lhe risada.
Foram meus últimos 10 minutos com ele, e como sempre, nunca se saia indiferente depois de encontrá-lo. Era sempre especial!
Hoje pensando, cheguei à conclusão que lembrei dele duas vezes no último mês.
– A tal história da boca de manilha, que engolia o drink com guarda-chuva e tudo.
– E que falei para alguém uma frase/lição que ele me disse numa das longas conversas e que eu levo sempre comigo: Gosto das pessoas por quem ELAS SÃO não importa quem são seus pais, seus tios ou seus amigos.
Como dizem, enquanto alguém lembrar da pessoa significa que ela ainda está viva, sendo assim meu caro Véio, tenho certeza que tu estarás conosco por pelo menos mais 100 anos!
Agora um pedido pro meu pai: Pai, pega a cerveja, serve a Cuba do Véio e façam a primeira festa de vocês juntos aí para comemorar o aniversário da mamãe. Ele não podia nos deixar se não fosse num dia de festa!!!
Valeu por tudo Willian Baroni!!!