A caótica, apressada e 24 horas…. São Paulo.
A cidade que não pára nunca.
Exceto das 7 as 10 da manhã ou das 17 as 20 horas quando os carros, ao contrário dos pedestres, levam mais de uma hora para andar 4 quilômetros.
A cidade caótica e apressada que fica ainda mais caótica quando as “apressadas” ambulâncias, com suas sirenes ligadas, ficam por preciosos minutos paradas em frente ao mesmo número de qualquer uma de suas grandes, (algumas) famosas e também apressadas avenidas.
A mesma São Paulo que os motoristas buzinam a todo o momento, como se aquele que está a sua frente no caótico, apressado, porém parado trânsito, estivesse ali por desejo.
Aquele lugar onde motoristas de ônibus, apressados, pois lá dentro, além de amontoados, todos estão apressados, fecham os cruzamentos que bloqueiam as ambulâncias, os motoristas e claro os motociclistas.
Motociclistas estes que, por sua vez, buzinam para os motoristas dos ônibus parados no cruzamento, que buzinam para os pedestres, os únicos que continuam andando a 4 Km/h.
Todos estão correndo para recuperar (ou tentar recuperar) o tempo perdido parado ali, entre buzinas, sirenes, meios de transportes e xingamentos.
Em São Paulo, nada dá tempo.
Conversando estes dias com um gaúcho que passou uma semana na cidade, ele me contou de sua ida ao nosso Aeroporto Internacional:
“Naquele dia que voltei peguei sol, peguei chuva, peguei alagamento e ventania. Tudo isso em apenas 3 horas”
Depois que ele me disse isso pensei.
Pobre São Paulo, cidade onde até o tempo tem pressa!