Credo, que sonho estranho que tive
Sonhei que acordei num mundo
Numa infância muito louca
Nem de perto a mesma que tive
Sonhei que Mauricio não existia
E, por isso, não existia Cebolinha
Mônica, Magali, Bidu nem Franjinha
Acordei assustado, que agonia!
Fiquei pensando como essa infância seria
Quem a ler me ensinaria?
Quem, ludicamente, me mostraria
A força da mulher e as dificuldades do dia a dia
Que roubar fruta no pé
Pode ser gostoso, mas que não podia
Que por mais infalível que fosse o plano
Ainda assim ele falharia
Que a Dona Morte está sempre lá
E que um dia chega O DIA
Que a inteligência faz Franjinhas
E que os Loucos são pura alegria
Que o amor também tem lugar na fantasia
E que os “Antenores” e as “Lurdinhas”
Pais daquele menino que não toma banho
São parte muito importante do nosso dia a dia
São quase 60 anos de magia
E imaginei o quão mais triste meu país seria
Sem Mauricio de Sousa, sua turma
E toda a sua contagiante harmonia
E como o Brazza disse em palavras
Vamos trocar mais o R pelo L
Sejamos todos Cebolinhas
E façamos com alma, não com armas
Que poema lindo , Daniel . Que exaltação ao mundo de Maurício de Souza que pertence a todos nós leitores de suas histórias lúdicas e divertidas . . .
Parabéns pelo seu estilo .