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Pobre São Paulo, cidade onde até o tempo tem pressa!

A caótica, apressada e 24 horas…. São Paulo.
A cidade que não pára nunca.

Exceto das 7 as 10 da manhã ou das 17 as 20 horas quando os carros, ao contrário dos pedestres, levam mais de uma hora para andar 4 quilômetros.

A cidade caótica e apressada que fica ainda mais caótica quando as “apressadas” ambulâncias, com suas sirenes ligadas, ficam por preciosos minutos paradas em frente ao mesmo número de qualquer uma de suas grandes, (algumas) famosas e também apressadas avenidas.

A mesma São Paulo que os motoristas buzinam a todo o momento, como se aquele que está a sua frente no caótico, apressado, porém parado trânsito, estivesse ali por desejo.

Aquele lugar onde motoristas de ônibus, apressados, pois lá dentro, além de amontoados, todos estão apressados, fecham os cruzamentos que bloqueiam as ambulâncias, os motoristas e claro os motociclistas.

Motociclistas estes que, por sua vez, buzinam para os motoristas dos ônibus parados no cruzamento, que buzinam para os pedestres, os únicos que continuam andando a 4 Km/h.

Todos estão correndo para recuperar (ou tentar recuperar) o tempo perdido parado ali, entre buzinas, sirenes, meios de transportes e xingamentos.

Em São Paulo, nada dá tempo.

Conversando estes dias com um gaúcho que passou uma semana na cidade, ele me contou de sua ida ao nosso Aeroporto Internacional:

“Naquele dia que voltei peguei sol, peguei chuva, peguei alagamento e ventania. Tudo isso em apenas 3 horas”

Depois que ele me disse isso pensei.

Pobre São Paulo, cidade onde até o tempo tem pressa!

Objetivar o Subjetivo e Subjetivar o Objetivo.

 

Estive pensando estes dias sobre a Subjetividade dos sonhos, a dificuldade de transformá-los em realidade (Objetivá-los) e, depois de tê-lo tornado real, como aproveitá-los de forma Subjetiva.

É meio confuso, mas vamos lá…

Nestes meus pensamentos, chamei de Subjetivo tudo aquilo que você gosta e deseja fazer. Aquilo que realmente te distrai, que te faz passar horas sem perceber que elas passaram. Tratei como Subjetivo os sonhos, os anseios, os desejos, as coisas simples que gostamos de fazer “nos dias que temos para nós”.

Chamei de Objetivo a forma racional de tornar realidade o Subjetivo.

O exemplo mais social no Brasil desta ideia, acredito que seja a compra de um carro.

Vamos lá, o cara tem o sonho de ter um carro (Subjetivo), ele faz a conta de quanto e como pode pagar (Objetivo) e compra seu carro (Realidade)…

Legal, mas e agora?

Não quero discutir a relação “renda x parcela” ou qualquer outra questão que esta “conta” possa levantar, mas sim do “e agora?”

O Subjetivo (ter um carro) passou para o Objetivo (quanto e como pagar) e virou realidade (carro na garagem), mas qual é agora a nossa relação com esta conquista?

Vejo que muitas vezes não a aproveitamos Subjetivamente.

Imediatamente após alcançarmos nossos “Subjetivo-Objetivo-Realidade”, ele já virou passado e passamos a buscar novos desejos sem aproveitarmos tudo aquilo que já conquistamos anteriormente.

Esta experiência que estou vivendo e o “tempo para mim que conquistei Objetivamente”, me fez começar a entender que o Subjetivo, seja ele qual for, pode ser atingido se planejado Objetivamente, mas se um Objetivo alcançado não for vivido Subjetivamente de nada valeu torná-lo Realidade.

Subjetive-se, Objetive-se e, quando Realizar, Subjetive-se outra vez para desfrutar, senão, “os dias que temos para nós” serão, sempre, dedicados aos outros.

TGV Rennes-Paris (25/07/2013)

*Deixei propositadamente algumas palavras com a primeira letra maiúscula.

Após 23 anos, não ví nada sobre o Muro de Berlim, mas… a culpa é nossa!

Esta semana completou 23 anos da queda do muro de Berlim.

Em 09 de Novembro de 1989 chegou ao fim o que talvez seja o maior conflito da história recente da humanidade, a Guerra Fria. O principal símbolo desta “guerra silenciosa” era o Muro de Berlim.

Ele representava fisicamente a fronteira do comunismo e do capitalismo. Dividia a então RDA (República Democrática Alemã) Comunista, sim, a República Democrática Alemã era o lado Comunista do país, da Alemanha Ocidental, então Capitalista.

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Famílias foram separadas, algumas até para sempre, pelo muro construído pelo governo da RDA, ou Alemanha Oriental, para que seus moradores não tivessem chance de “fugir” para o outro lado, para a Alemanha Ocidental.

Segundo o jornalista Michael Meyer em seu livro “1989 o ano que mudou o mundo” da editora Zahar, a queda do muro foi uma união de coincidências e não um movimento organizado para que isso acontecesse. Mas de qualquer modo, este acaso, encerrou um dos períodos mais tristes e sangrentos, isto mesmo, sangrento, da história contemporânea.

Durante a Guerra Fria, tivemos a Guerra da Coréia que encerrou a vida de mais de 32.000 soldados americanos e aproximadamente 3.000.000 (três milhões) de civis coreanos. A guerra do Vietnã matou 58.000 soldados e, estima-se que, 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) vietnamitas foram mortos durante os 7 anos de guerra. Na guerra civil Angolana, que durou 27 anos, acredita-se que em torno de meio milhão de pessoas perderam a vida.

Estes números já são assustadores, mas eles parecem pequenos se comparados aos 30.000.000 (trinta milhões) de chineses mortos na Revolução Cultural de Mao, ou os outros também 30.000.000 (trinta milhões) que pereceram nas guerras e expurgos de Stálin.

A queda do muro representou o fim das barreiras comerciais e econômicas que eram impostas, principalmente pelos Estados Unidos, aos países comunistas, com destaque para a antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).

Mas qual é o motivo de a mídia não dar destaque digno a este fato tão importante para a história do mundo?

Por que os grandes veículos de comunicação não fazem matérias especiais sobre este fato, assim como fazem TODOS OS ANOS do 11 de setembro?

Será que o 11 de setembro representa para o mundo, mais do que o fim da Guerra Fria?

Ao contrário do que você está pensando, A CULPA NÃO É DA MÍDIA que é “vendida aos Yankkes”.

A culpa é de todos nós que nos importamos, algumas vezes até mais, com os Estados Unidos do que com o Brasil.

A culpa é de todos nós que insistimos, anualmente, em recordar o que fazíamos em 11 de Setembro de 2001.

A culpa é de nós, brasileiros, que não nos importamos com a reconstrução da região serrana do Rio de Janeiro e sim com a reconstrução de Nova Iorque afetada pelo furacão Sandy.

A culpa é nossa por preferirmos ir ao cinema assistir as explosões Hollywoodianas para salvar a “bandeira da América” ao invés de “nos esforçarmos” a assistir algo que nos leve à alguma reflexão.

Infelizmente, A CULPA É NOSSA.

A Sala São Paulo e sua região representam o abismo social brasileiro.

Hoje fui a Sala São Paulo, localizada ao lado da Estação Júlio Prestes, no centro velho da capital paulistana.

Com sua finíssima, moderna e européia estrutura para concertos, a Sala São Paulo parece ser um mundo à parte da sua região.

Dentro da Sala, na simples, mas charmosa Cafeteria, duas taças de champagne são servidas por R$ 32,00. Consumindo-as está um “meio-jovem” e “meio-nobre” casal. Antes de sentirem o prazer do líquido envolvendo suas gargantas eles brindam, talvez pela felicidade de ambos ou para que o espetáculo que estava por vir fosse agradável aos seus ouvidos.

Do lado de fora, a cerca de 100 metros da Sala, há uma movimentação intensa de pessoas que também gastam R$ 32,00 para consumo, mas o produto comprado não será consumido em uma bela taça mas sim nos cachimbos improvisados feitos com latas de alumínio e tubos de pvc.

Entre este abismo social, intelectual e humano está um carro da Polícia Militar fazendo a barreira entre os “nobres” e os “nóias”.

Dentro da Sala, no horário marcado, todos já estão sentados em suas poltronas quando é tocado o terceiro sinal. As portas são fechadas e ninguém mais entra na sala onde o Coral da OSESP – Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – se apresentará por cerca de uma hora e meia.

Vozes competentes levam os espectadores ao delírio a cada nota, o visual da sala é claramente inspirado em salas de concertos européias, ali dentro, com o olhar voltado para a beleza do espetáculo você sente-se isolado do mundo.

Do lado de fora, continua o consumo do Crack, lá eles também estão com o olhar vidrado, mas o espetáculo que eles enxergam é a fumaça que sai de seus cachimbos e o impacto instantâneo que aquilo causa em suas mentes.

Lá dentro, a alucinação causada pela bela obra clássica é saudada com palmas como forma de agradecimento do público aos artistas e, como resposta, a tradicional saudação dos artistas curvando-se em direção a platéia.

Lá fora a alucinação causa desespero, agonia e a necessidade de conseguir mais dinheiro pois o efeito passará em breve e será necessário o novo show do Crack na vida daquelas pessoas.

Entre os dois mundos, permanece imóvel a viatura da Polícia Militar, sabe que está ali representando o biombo entre as “duas sociedades”.

Após o espetáculo vi que em uma das portas há uma placa informando “Camarote do Governador”. Acredito que ele nunca tenha aparecido por ali, ou então, certamente antes de seu comparecimento, algum orgão estadual passou com sua “vassoura” para espalhar os “moradores” da região.

Hoje cheguei a conclusão que a Sala São Paulo e sua região representam o abismo social brasileiro.

Os professores devem conduzir seus alunos ao debate ou ao embate?

No dia 22/11/2010 apresentamos um trabalho sobre Ditadura Militar como parte da disciplina de História do Jornalismo na Universidade onde estudo.

Para este trabalho, cada grupo ficou responsável por entrevistar um jornalista que atuou durante o Regime Militar no Brasil (1964 a 1985), e expor suas experiências dentro da imprensa e sua “versão” a respeito deste conturbado e violento período da história política brasileira.

Entrevistamos o Sr Dalísio Domingues dos Santos, 68, que atuou em grandes veículos de comunicação, ocupando vários cargos diferentes ao longo de sua carreira jornalística que estendeu-se de 1960 até 1991.

Como nosso entrevistado tem a visão ideologicamente contrária à do professor, tivemos muitas dificuldades em apresentar o trabalho. A cada trecho de áudio retirado da entrevista apresentado, um embate imediato emergia por parte do professor.

Frases como “isto que ele está dizendo são inverdades”, “preciso esclarecer que não é bem isso para que vocês não fiquem com esta idéia, ela é errada”, ou ainda “o pensamento dele é o mesmo do exército” dando a conotação de que aquilo estava absolutamente errado foram ditas sem qualquer parcimônia.

Em alguns momentos, honestamente, acho que houve falta de respeito com o profissional que estava totalmente enquadrado ao perfil determinado para ser utilizado como base para este trabalho, e que tem sua própria visão dos fatos. Vou estender este entendimento para nós que estávamos levando aquelas idéias como forma de enriquecer, ou ao menos tentar, o conhecimento dos alunos.

Não tenho a intenção de defender nenhum dos dois lados e achei interessante apresentar aquela idéia, justamente por ir ao encontro de como foram conduzidas as aulas que utilizaram como tema o Regime Militar.

É correto um professor de universidade dizer abertamente que as greves devem ser feitas na Av. Paulista para que sejam vistas, e os que não concordam com isso são egoístas e que olham somente para o próprio umbigo?

É aconselhável que um mestre afirme a seus alunos que, caso tivesse vivido esta época, teria pegado em armas para combater o regime militar?

Será que pessoas que possuem uma ideologia e um pensamento tão “definido” podem formar futuros comunicadores?

A Universidade é o local para discutir e formar idéias ou é onde devemos nos contentar com o óbvio, com o consenso, com aquilo que é encontrado como o primeiro resultado nas buscas do Google?

Por fim, nossos mestres devem nos conduzir a um embate ou debate?
Minha resposta. Debate.

O que entendo ter ocorrido durante nossa apresentação?
Minha resposta. Embate.

Como serão os próximos 4 anos?

Escuto rojões….

Não lembro de nenhuma manifestação como esta em eleições anteriores aqui em São Paulo.

Pouco mais de 3 horas após o encerramento do pleito, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Ricardo Lewandowski fez oficialmente o anúncio dizendo que com 55% dos votos, o Brasil elegeu a primeira mulher presidente de sua história, Dilma Vana Rousseff.

Esta mulher certamente ficará para a história da, ainda jovem, democracia brasileira.

Impulsionada (ou apadrinhada) por um presidente que também entrou para a história por ser um metalúrgico eleito após várias disputas eleitorais, e além disso, este homem deixará o governo com o recorde de aprovação de um governo brasileiro, cerca de 80% da população brasileira o aprovam. Não bastasse isso, este homem é muitíssimo respeitado pelos líderes mundiais por seu carisma.

Mas o que esperar dos próximos 4 anos?

Politicamente nossa presidente, prefiro assim do que presidenta como ela gosta de dizer, tem um caminho seguro pela frente, pelo menos em relação a quantidade de aliados para conseguir a aprovação de seus projetos. Estes aliados representam mais de 50% do Congresso Nacional, o que, em teoria, impede a governante de obter derrotas como a queda da CPMF sofrida durante o Governo Lula após uma imensa briga política.

Teremos a frente de nosso país uma presidente que não tem, nem de longe, o mesmo carisma nem a mesma capacidade de comunicação de seu antecessor e acredito que estas são duas qualidades imprescindíveis para os chefes de estado. Não estou querendo dizer que seu oponente teria.

Não consigo imaginar qual será sua postura quando estiver frente a líderes como o iraniano Marmud Armadinejad. Não ví em nenhum momento ela “falar sem gaguejar”.

Torço, com toda honestidade, para que Dilma torne-se mais admirada por todos do que o atual presidente. Mesmo acreditando que isso seja quase impossível, até por ser sua sucessora.

Espero, com toda paciência, que ela consiga cumprir metade do que foi prometido durante esta fraca e agressiva campanha que não nos trouxe nada demais nem nada a mais.

Não acredito, esta talvez seja minha maior crença, que o Brasil será prejudicado por ela ter entrado nem que seria muito diferente se o Serra fosse nosso representante pelos próximos 4 anos.

Me incomodei em ver Antonio Palloci e José Sarney tão próximos a ela em seu primeiro discurso após a eleição, isso me fez crer que realmente nada mudará nos próximos 4, ou talvez 8 anos.

Me incomodo em achar que o Palhaço Tiririca talvez seja o “pior” palhaço que temos como representante, já que sabemos que alguns que riem na nossa frente para conseguir votos, depois riem da nossa cara por fazer suas vidas as nossas custas, e como troco/esmola, alguns recebem um valor mensal do governo para manterem as crianças na escola, mas acho que podíamos pelo menos ter escolas com qualidade para formar futuros cidadãos informados. Aqui obviamente me refiro aos Governos Federal, Estadual e Municipal.

Já tive a oportunidade de conversar com pessoas que recebem estes benefícios oferecidos pelo Governo Federal e ví o quanto isso representa para eles. Gosto de saber que as pessoas podem viver bem em sua terra natal e que assim não precisam ir para outros estados para conseguir ganhar a vida, mas voltando a campanha eleitoral de 2002, o discurso foi de “não dar o peixe e sim ensinar a pescar”, não creio que isto esteja sendo feito.

Talvez daqui 4 anos todos estarão surpresos com o governo conduzido por esta mulher.

Torço para que esta frase torne-se realidade mas infelizmente não acredito nisso hoje, dia seguinte da eleição.

De qualquer forma, acredito que o melhor a fazer é apoiar o “novo” governo pois temos muito o que fazer/pagar nos próximos anos….

Copa, Olímpiadas, Eleições (sim, nós pagamos 4 milhões pela publicidade de “Leve o Título mais um documento com foto” para, 2 dias antes do primeiro turno esta obrigatoriedade ser derrubada pelo governo e todo este dinheiro “escorrer” pelo ralo da política).

Vamos confiar, fiscalizar e não vamos deixar de AGIR quando for preciso.

Abraço

Aos 30….

Breve relato pessoal e sem importância para os outros. E só para deixar “guardado”….

Chego aos 30, muita coisa passou….

Algumas foram duras e outras duram, até hoje duram e em dias como hoje parecem ainda mais duras.

Uma pessoa foi e infelizmente não conheci muito, mas não precisei conhecer. Até hoje, quase 22 anos depois do acontecido, os que o conheceram me lembram dele a cada encontro, espontâneamente e sempre de maneira muito especial. Valeu cara!

Outras três estão comigo até hoje e “passamos” juntos por isso. Por mais que algumas distâncias tenham aumentado e que as passagens para nos vermos sejam mais caras, continuamos passando datas comemorativas ou simples finais de semana juntos.

Confesso que hoje são muito mais raras, mas talvez os 30 do mais novo da família ajude a entender isso.

Uma dessas pessoas claro, “minha mãe, minha mãe, minha mãe, minha doce guerreira” (Jorge Ben), guerreira como muitas outras, mas esta é A MINHA. Guerreira como tenho certeza que eu não seria se passasse pelo que ela passou. Mas minha guerreira passou e conduziu todos a passar.

O segundo, meu irmão, ele simplesmente apoiou tudo, sempre.

Apoiou minha mãe pois “não tinha muito o que fazer”, apoiou a mim pagando escolinha de futebol – quanto dinheiro gasto inutilmente, sou pior que meu sobrinho de 7 anos!  – quando “desisti” disso por puro bom senso, continuou me apoiando em fazer arte marcial, nesta fui um pouco melhor, era esforçado pelo menos.

Quantas dicas, discussões, ajudas, instalações de alarme, consertos de fuscas e ajudas com carro sem gasolina, e tantas outras coisas,  mas NUNCA perdemos o respeito nem a admiração de um pelo outro.

A terceira, minha irmã. Ela mata e morre por quem ama, não mede esforços por nada. Moramos no mesmo lugar mas praticamente não nos vemos, independente disso, sei que em qualquer dia e horário posso contar com sua conversa. Felizmente estou neste ciclo de pessoas por quem ela é capaz de qualquer coisa.

Meus outros “três irmãos indiretos”, com quem passei e passo ainda tantas coisas… PELAMORDEDEUS, irmão agente não escolhe mas felizmente dei sorte nos dois que “Deus” escolheu pra mim, e tive outra “benção” em ter outros três que pude escolher e estão tão próximos e “são tão meus irmãos” no sentido mais pleno e sincero da palavra.

Pirão (sim esse é o nome do meu Tio para mim) e Tivone, assim, tudo junto mesmo….. Certamente vocês são meus padrinhos…… escolhidos por mim…

Vó, não cabe comentários, simplesmente “Vó é vó”.

Quero falar de outra pessoa que é difícil de expressar o quanto representa……

Pouco mais de 7 anos juntos, também já vivemos muitas coisas e por incrível que pareça discutimos poucas vezes, e o mais incrível é que a maioria dessas vezes foi por futebol…. Sim, ninguém mandou ela nascer em família de São Paulinos e Palmeirenses e ir para o lado “verde” da força. Em breve estaremos juntos diariamente…. amo você.

Depois vem uma lista que é impossível definir por importância já que cada um tem seu jeito e suas particularidades.

Fabrício – O Sr da Era Industrial, ainda discutiremos muito isso, mas já discutimos sobre muitas outras coisas inesquecíveis.

Aninha – Nem sei o que dizer, mas é especialmente especial por dar risadas de suas próprias gafes com a maior espontâneidade do mundo. Ser capaz de tirar barato de si mesmo acredito que é uma grande virtude, talvez a maior delas.

André – Amigo de infância e companheiro de trabalho por dois anos, PELAMORDEDEUS, o cara que sabe que você não está bem por causa do olho fundo e muitas outras coisas já “explicadas” por um outro grande cara em vários Churrascos, neh…..

Darcio – Claro que você estaria aqui, poucos são tão filhos de uma boa progenitora como você, com todo respeito a Dna. Iracema….

Rafinha – Outro que não cabe comentários, amigos desde a primeira série, vixi desde 1987. Os “gostos musicais divergentes” distanciaram de curtir muitas baladas juntos, mas este é um daqueles caras com quem não se perde a afinidade nunca. Rafinha, sem comentários a respeito da sua formatura OK, mas foi sincero.

E que família heim Rafinha, jamais esquecerei de alguns momentos vividos junto de vocês, todos me ensinaram muito aí…

Cesar, de Cesar virou Zé e até tornou-se José por um dia…. hehehehe… esse é aquele – ficou esquisito mas vai ficar assim mesmo – que mesmo de mau humor é tão engraçado que todos ao seu redor ficam de bom humor e ele volta ao normal… simplesmente um cara fantástico… e além disso, outra família que vive aqui comigo, né….

Lembro de ver a Libertadores na casa de vocês e sua mãe – Tia Neuza (sempre tia não tem jeito) mais são paulina que todos os filhos – fez o seguinte comentário: “- Dani, o Danilo (hoje no Corinthians) não tem cara de bancário….” hehehehe….. pior que tem mesmo, e até hoje acho isso…..

Érica, que não me avisou e fez eu virar PADRE NO NOIVADO DO ZÉ NA FESTA JUNINA e me “arrumou como batina” um casaco de couro que tive que vestir ao contrário para “ficar melhor” e parecer um padre.

Putz, tem tanta gente que devo ter esquecido e outros que vem entrando nesse meu hall de amizades que acredito que ficarão para sempre nele…. Eric JÔÔÔvem e a Suelle, Orlandinho e a chata da Thaís – Sim malinha, estou ficando AINDA MAIS VELHO -, Vidotti e a Damaris (eita cara chato, mas é muito legal), PH (Vulgo Paulo Henrique) e a Larissa,  Zé Gustinho e Clau, Gus e Camila, Marquinhus e Sendi e mais um monte de gente…

Chego aos 30, muita coisa passou e muita gente legal me acompanhou, mas certamente muita coisa passará, e quero que todos continuem fazendo parte disto.