Cheguei em casa e ele estava ali, sobre a mesa em um pequeno pano.
Seus olhinhos piscavam lentamente.
O bico, ficava emergido na pequena tampa com água.
Saímos para jantar e ele ficou ali, deitadinho no tapete da sala.
Voltamos e decidimos deixar ele no quintal da frente.
Pensamos que a mãe dele viria buscá-lo.
Tomei banho pensando que amanhã ele não mais estaria ali.
Ela o buscaria e o ensinaria a voar.
Durante a semana, quando eu abrisse a mesma porta de onde o ví naquela noite.
Poderia pensar nele longe, voando e vendo o mundo do alto.
Estimulando sorrisos com seu canto.
Mas no dia seguinte, ele estava um pouco para o lado de onde havíamos deixado.
Caminhou alguns passos e parou.
Suas asas não bateram mais.
Seu canto fraco cessou.
O jovem pássaro por ali ficou.